O governo do Distrito Federal retomou neste mês as obras do Aterro Sanitário Oeste, em Samambaia, que estavam paradas desde 2014. A construção é necessária para o fechamento do Lixão da Estrutural, como determinado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.

A previsão é que o espaço fique pronto até meados de 2016. A área tem ao todo 76 hectares e previsão de vida útil de ao menos 13 anos, com capacidade para receber 8,1 milhões de toneladas de resíduos.

De acordo com o Governo do DF, o preparo das fundações – onde os rejeitos ficarão depositados – foi retomado no dia 20. O custo para construir as células de aterramento, como são conhecidas as estruturas, será de R$ 82,7 mil. Os recursos são do Sistema de Limpeza Urbana (SLU).

Em julho, a Companhia Urbanizadora Novacap retomou os serviços de pavimentação e drenagem superficial. A empresa também é responsável pela rede de drenagem pluvial e pela lagoa de contenção de água pluvial, que integram o aterro. O investimento total dos empreendimentos da companhia é de R$ 12,2 milhões.

O governo informou que outros contratos serão assinados nos próximos meses para financiar a pavimentação da ligação do aterro à DF-180, a construção das edificações necessárias para o local e a implantação do sistema de tratamento do percolado. O líquido, produzido pela matéria orgânica em decomposição, vai ser coletado e bombeado para a Estação de Tratamento de Esgoto Melchior, da Caesb, vizinha do aterro.

Segundo a diretora-geral do SLU, Kátia Campos, o aumento do tempo de uso do espaço está condicionado ao aprimoramento da reciclagem de resíduos sólidos e da compostagem de orgânicos — o que diminui a quantidade de material que chega ao aterro.

Fonte: Globo - Distrito Federal