A utilização da capacidade de operação do setor da construção civil ficou em 58% em agosto, representando o menor resultado da série histórica da Sondagem Indústria da Construção, iniciada em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O nível de atividade em relação ao usual para o mês passou de 28,5 pontos em julho para 27,2 pontos em agosto, continuando abaixo da linha divisória dos 50 pontos.

O crescimento da ociosidade deve-se, segundo a pesquisa, à extensão dos prazos de entregas das obras devido aos problemas financeiros dos clientes. Com o adiamento dessas entregas, os recursos e equipamentos continuam nos canteiros de obras, mas são utilizados parcialmente.

A baixa atividade continua contribuindo para a queda no emprego do setor. O indicador que mede a evolução do número de empregados registrou 34,7 pontos em agosto, ante 36 em julho.

Ainda segundo a sondagem, a piora no cenário da indústria da construção elevou o pessimismo dos empresários para o desempenho do setor nos próximos seis meses. Em setembro, todos os indicadores de expectativas recuaram e estão abaixo dos 40 pontos. O índice de expectativa sobre o nível de atividade ficou em 39,5 pontos, o de novos empreendimentos e serviços ficou em 37,9 pontos, o de compras de matérias primas e insumos recuou para 37,1 pontos e o de número de empregados, 37,3 pontos.

O índice de intenção de investimento na construção, por sua vez, caiu para 26 pontos, o mais baixo da série histórica iniciada em novembro de 2013.

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Fonte: PINI - Mercado, negócios, incorporação e construção