Não há muitas maneiras diferentes de se construir uma casa convencional sem que seja, de uma forma simplista, subindo as paredes e depois adicionando um telhado, certo? Porém a tecnologia tem trazido modernizações e hoje em dia as casas podem ser… impressas!

Como funciona

Uma impressora chamada Vulcan, feita pela companhia ICON, derrama uma mistura de concreto em um padrão pré-estabelecido por software. Ao invés de subir uma parede de cada vez, uma camada é colocada de uma só vez, com toda a estrutura "crescendo" desde o início de maneira uniforme.

As casas são construídas de acordo com o padrão estrutural do Código Internacional de Construção e devem durar tanto quanto as casas padrão de alvenaria. Mas o que impressiona mesmo são os números: uma casa desse tipo e de tamanho médio demora apenas 24 horas para ser finalizada e custa cerca de 35 mil reais.

"Com a impressão em 3D, você não só possui um ambiente térmico mais fresco e um desperdício próximo de zero, mas também possui velocidade maior, uma paleta de design muito mais ampla e a possibilidade de um salto na acessibilidade", disse Jason Ballard, fundador da ICON . "Este não é 10% melhor, é 10 vezes melhor", completa.

Áreas rurais serão as mais beneficiadas

Enquanto as casas impressas em 3D são uma ótima alternativa para milhões de pessoas, há algumas limitações a serem consideradas. A maior necessidade de habitações acessíveis e seguras no mundo está dentro ou perto das grandes cidades, mas substituir as casas atuais nesses locais com casas impressas pode ser difícil devido a restrições de espaço.

As casas impressas são muito mais práticas em áreas rurais, onde há menos densidade populacional, e podem não ser uma solução verdadeiramente escalável em áreas urbanas. Embora a tendência seja de que, no futuro, tanto uma quanto a outra venha a ser favorecida pela tecnologia, no momento o foco da empresa para expandir o negócio está mesmo áreas rurais.

Essa não é a primeira casa impressa em 3D. Existem estruturas similares criadas na Rússia, em Dubai, em Amsterdã e outros lugares, mas esta é a primeira totalmente regularizada por todos os órgãos competentes nos Estados Unidos.

Agora, imagine só se os arranha-céus puderem ser impressos?


FONTE DA IMAGEM: blogdaengenharia


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