Com início previsto para Janeiro de 2014, as obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Goiânia ainda não foram iniciadas, e é provável que ainda não sejam neste ano. A construção do VLT está orçada em R$ 1,3 bilhão, e foi licitada pelo Consórcio formado entre a empresa Odebrecht TransPort e pelo grupo RMTC, formado por 4 empresas provadas da região, visando uma concessão de 35 anos.

Segundo Carlos Maranhão, presidente do grupo executivo do VLT, o Governo Estadual está na fase final de contratação do Consócio. Porém, antes do governo emitir a ordem de serviço é preciso finalizar trabalhos preliminares, como conseguir todas as licenças para a realização da obra, concluir os processos de desapropriação - que custarão R$ 90 milhões aos cofres do Estado -, e, por último, realizar os contratos com os bancos que financiarão a construção ou que repassarão os recursos advindos do governo federal. Investirão na obra os governos estadual e federal, bancos e investidores privados.

A previsão é de que até setembro os trabalhos preliminares estejam finalizados. Mas aí surge outro problema. Esse é o período em que começam as chuvas no Estado, o que pode atrapalhar o início das obras. "Por se tratar de uma Parceria Público Privada (PPP), a partir do momento em que for emitida a ordem de Serviço, há um prazo de 24 meses para que ela seja finalizada. A obra não pode ser parada, porque se houver atraso na entrega, o grupo executor, como prevê o contrato, é multado. Então só vamos iniciar a obra quando tudo estiver acertado e não corrermos o risco da obra parar", afirma Carlos Maranhão.

Fonte: Rede Integrada de Transporte Coletivo