Até meados do século, o Sol poderá ser a mais importante fonte energética do Planeta, ajudando a humanidade a lidar com as alterações climáticas ao evitar a liberação de milhões e milhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera.

A previsão otimista é da Agência Internacional de Energia (AIE), que elaborou um novo relatório onde diz que a procura global por energia solar irá duplicar a cada dois anos até 2022, à medida que os preços das fotovoltaicas caem e a tecnologia continua a melhorar.

Apesar de ser a fonte renovável em maior ascensão, a energia solar ainda só representa 0,5% do total global de geração de energia – nos Estados Unidos, este valor é ainda mais baixo, 0,2%.

"O rápido decréscimo do preço dos módulos e sistemas fotovoltaicos nos últimos anos abriu novas perspectivas para utilizar a energia solar como grande fonte de eletricidade nos próximos anos e décadas", explicou a diretora-executiva da AIE, Maria van der Hoeven.
"Nas duas tecnologias, porém, quase todo o investimento é feito na fase inicial. Cair o custo do capital é importantíssimo para conseguirmos alcançar a visão destes relatórios".

Em 2050, segundo Maria van der Hoeven, o custo das fotovoltaicas cairá 65%, sendo o mercado norte-americano o que mais crescerá. A

China continuará a liderar o caminho da energia solar, enquanto que o solar térmico terá o seu maior potencial em áreas de grande intensidade de Sol: África, Índia, Oriente Médio e Estados Unidos.

Fonte: Engenhariae