Dados mostraram que as exportações da China cresceram num ritmo mais devagar que o esperado e que as importações caíram em novembro, enquanto a economia do Japão encolheu mais que o esperado no terceiro trimestre.

No Japão, o PIB do terceiro trimestre foi revisado para uma contração de 0,5%, de -0,4% na estimativa preliminar; em comparação com o mesmo período de 2013, a contração foi de 1,2%. É o segundo trimestre consecutivo de contração na atividade econômica, o que configura uma volta à recessão.

Na China, o superávit comercial alcançou US$ 54,47 bilhões em novembro, quando a expectativa era um saldo positivo de US$ 45,1 bilhões; as importações caíram 6,7% em relação a novembro do ano passado, quando a previsão era um crescimento de 3,9%; as importações cresceram 4,7%, quando se previa uma expansão de 8,0%, também em comparação com o mesmo mês do ano passado.

Outro fator foi o anúncio de que o Iraque reduziu o preço de seu petróleo para exportação para clientes na Ásia e na América do Norte, acompanhando medida semelhante adotada na semana passada pela Arábia Saudita.

Segundo o informe semanal da Baker Hughes, o número de poços e plataformas de extração de petróleo e gás em atividade nos EUA teve um aumento de três na semana até 5 de dezembro. Para o analista Tim Evans, da Citi Futures Perspective, o informe "mostra um aumento da atividade de perfuração nos EUA, num momento em que o mercado gostaria de ver alguma redução. Estamos diante de um excesso de oferta substancial no primeiro semestre de 2015, que ninguém está fazendo nada para reduzir".

O AAA (Automóvel Clube da América) informou hoje que o preço médio da gasolina no varejo estava em US$ 2,67 por galão na semana passada, o mais baixo desde fevereiro de 2010; a entidade prevê que o preço caia a US$ 2,50 por galão até o fim do ano.

A ConocoPhillips, por sua vez, anunciou que deverá reduzir seus investimentos em 20% em 2015, especialmente em métodos não convencionais (como "fracking", ou fraturamento hidráulico).

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo bruto para janeiro fecharam a US$ 63,05 por barril, nível mais baixo desde 16 de julho de 2009, com queda de US$ 2,79 (4,24%).

Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para janeiro fecharam a US$ 66,19 por barril, nível mais baixo desde 29 de setembro de 2009, com queda de US$ 2,88 (4,17%).

Fonte: Exame - Mercados