O plano da Shimizu Corporation é de uma cidade dentro de um globo flutuante de 500 metros de diâmetro onde existiriam hotéis, espaços residenciais e complexos comerciais.

Sob o globo, uma estrutura espiral localizada a 3 km ou 4 km abaixo da superfície se estenderia por 15 km até o fundo do mar.
O conceito apresentado pela empresa procura tirar vantagem das possibilidades ilimitadas do fundo do mar, ligando juntos verticalmente o ar, a superfície do mar, o mar profundo, e o fundo do mar.

No fundo do mar, uma "fábrica de terra" iria produzir metano a partir de dióxido de carbono utilizando micro-organismos. Também é possível extrair minerais de terras raras e metais.

"Agora é a hora de criar uma nova interface com o mar profundo, fronteira final da Terra: romper com os padrões anteriores de desenvolvimento da terra e optar por um plano que se destina a promover uma verdadeira sustentabilidade, maximizando o uso dos recursos das profundezas do mar", diz a empresa.

A Shimizu está trabalhando no projeto com a Agência Japonesa de Ciência Terrestre e Marítima e com a Universidade de Tecnologia de Tóquio, e acredita que levará cinco anos para construir a primeira unidade da cidade subaquática, a um custo de 3 trilhões de ienes (R$ 66 bilhões).

Fonte: Globo Natureza