Engenheiros da IBM e da Fujifilm alcançaram 85,9 bilhões de bits por polegada quadrada, chegando a um novo recorde de armazenamento de dados.

Os dados foram gravados em fitas magnéticas, como comparativo, uma fita magnética padrão tem cerca de 154 terabytes.

As fitas magnéticas são o meio de armazenamento mais durável existente hoje, aproximando-se de um século, contra cerca de 10 anos de um disco óptico ou disco rígido.

É por isto que elas são largamente utilizadas em sistemas de backup de bancos, grandes empresas e projetos científicos.

Dados gerados nos primeiros anos do LHC (Grande Colisor de Hádrons, em inglês), foram de cerca de 100 pentabytes, e estão gravados em cerca de 52.000 fitas magnéticas de diferentes tipos.

Para conseguir o novo recorde, os engenheiros projetaram uma nova cabeça de leitura mais sensível, que permite usar partículas magnéticas mais finas – os dados são gravados em partículas de um material chamado ferrita de bário.

Segundo a IBM, esse avanço é estratégico na visão que a empresa tem do chamadoBig Data, o dilúvio de dados que as tecnologias da informação e comunicação estão gerando.

A maior parte desses dados serão arquivos, como arquivos de vídeo, arquivos de backup, réplicas para recuperação de desastres, e-Ciência e arquivamento de informações legais.

Desta forma, embora sejam de acesso mais lento, os sistemas de fita são muito mais eficientes em termos de energia e durabilidade do que todas as alternativas existentes.

Fonte: Engenharia É