Um estudo da Universidade Stanford mostrou que as mulheres não estão tão propensas a ingressarem na carreira de engenharia quanto os homens, não por falta de capacidade, é claro, mas sim pelo fato de que não estão seguras de si ao se tornarem engenheiras profissionais. Ou seja, a falta de confiança pode estar afastando as mulheres do curso de engenharia.
De forma prática, não existem grandes diferenças entre homens e mulheres nos cursos, a não ser a questão da confiança. As mulheres que cursam engenharia vão para as mesmas classes que os homens, e passam pelo mesmo processo de preparação, se tornando tão aptas quanto eles.
Ainda que a matemática desempenhe papel crucial na engenharia e que exista o estereótipo de que mulheres são ruins com os números, pesquisadores descobriram que ambos os sexos avaliam que seus conhecimentos em matemática não tinham influência sobre se acreditavam ou não que se tornariam engenheiros profissionais.
Além disso, nenhuma evidência foi encontrada de que as mulheres tenham desejado desistir da carreira de engenharia pela família. Já para os homens, o resultado foi diferente. Os estudantes do sexo masculino que desejavam formar uma família eram mais propensos a acharem que não se tornariam engenheiros profissionais, talvez por terem expectativas de sustentar uma família tradicional, e assim trocam a engenharia por carreiras teoricamente mais bem pagas, como faculdades de Direito ou Finanças.
Os profissionais do estudo sugerem, portanto, que o que afasta as mulheres e alguns homens da carreira em engenharia seja a falta de confiança, e que o ideal para solucionar essa questão é a criação de um ambiente em que as dúvidas sobre essa confiança sejam discutidas mais abertamente. Também é importante que exista mais aulas práticas nas faculdades, o que pode ajudar tanto os homens quanto as mulheres a desenvolverem confiança em si mesmos.

Fonte de conteúdo: Hypescience
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